No dia 03 de Dezembro tive o privilégio de participar do III Encontro
sobre a Deficiência Visual – Cego e Visão Subnormal, promovido pelo Projeto
Ceta – EXT/Grupo de Pesquisa Científico Tecnológica e Cidadania da UNEMAT, a
convite da Professora Ms. Maria Angélica, que agradeço pela oportunidade em
contribuir e refletir sobre várias temáticas relevantes que acometem a vida das
pessoas com deficiência. Minha palestra foi direcionada à Acessibilidade
Física, onde abordei diversos conceitos.
Segundo estudos desenvolvidos por Sassaki 2002, pode-se definir seis
tipos de acessibilidade: atitudinal, arquitetônica, comunicacional,
instrumental, metodológica e programática. Sendo que a acessibilidade
atitudinal se refere à percepção do outro sem preconceitos, e todas as demais
estão relacionados a ela, pois são as atitudes das pessoas que impulsionam à
remoção das barreiras.
A barreira atitudinal é a raiz de todas as demais barreiras. Além do
preconceito, o medo e o desconhecimento em como agir corretamente diante da
pessoa com deficiência, e as atitudes tomadas se fundamentam em preconceitos e
estereótipos que produzem a discriminação.
A lei nº 10.098 de Dezembro de 2000 assinada pelo Presidente da
República Fernando Henrique Cardoso, conhecida como Lei da Acessibilidade já completou
19 anos de vigência e o que podemos perceber é que ainda faltam muitas
barreiras a serem eliminadas para que de fato se estabeleça a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Diante do pressuposto quero provocar uma reflexão: Qual tem sido sua atitude
em relação à acessibilidade física perante à pessoa com deficiência?
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