A alfabetização em Braille de crianças deficientes visuais é indispensável e insubstituível e deve ser implantada sempre o mais brevemente possível, entretanto, antes de iniciar-se a perfuração Braille com reglete e punção ou máquina Perkins, a criança deficiente visual percorre por um caminho de muitos ensinamentos e preparações que fazem parte do processo de fomentar e estimular a percepção.
São meios pelos quais a criança obtém informações que vão contribuir para a escrita e leitura Braille futuramente, e por este motivo dizemos que ensinar esse sistema de escrita/leitura é uma atribuição que requer tempo, paciência, dedicação e inúmeras estratégias e meios.
Ao ensinar, é necessário que a criança explore todo o material e receba as orientações adequadamente para que a aprendizagem seja plena e eficiente, depois da devida preparação.
Nesse sentido, é importante que a criança passe por várias atividades de estimulação cognitiva e sensorial e tenha contato com uma diversidade de materiais em relevo, texturas, e formas para adquirir noção e compreender o universo através do tato.
Atualmente, atendo uma aluna de 6 anos no processo da estimulação Pré Braille e as atividades desenvolvidas com ela têm sido eficiente nesse processo. Isa, como a chamo, já tem conhecimento da prancha, da reglete, da punção e já compreende os primeiros procedimentos: a cela Braille é composta por 6 pontos, a escrita é feita da direita para a esquerda e a leitura da esquerda para a direita.
Adaptações a partir de materiais como caixa de ovos, e.v.a e caixa de bombons também são muito eficientes na compreensão, já que com eles podem ser confeccionados celas Braille de tamanho ampliado.
Assim, aos poucos, com essas técnicas e metodologias Isa vai compreendo esse sistema aos poucos e futuramente a alfabetização se tornará muito mais simples, descomplicada e satisfatória.
Parabéns... Lindo trabalho...
ResponderExcluirobrigada!
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